quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Vida fluída



Hoje um amigo veio se abrir comigo: estava se sentindo injustiçado por determinada situação no trabalho em que outros falaram mal dele. Eu fiquei pensando, tentando achar a empatia dentro de mim, e acabei chegando a seguinte conclusão: não importa o quanto batam em você, você só vai conseguir manifestar aquilo que também está contido em você. 

Lembrei-me, na verdade, do exemplo de Estevão. Não conhece? O "cara" era super espiritual, os outros ficaram com inveja e começaram a atacá-lo com injúrias, o que aconteceu? Morreu apedrejado.  Sabe quais foram as palavras dele? Não, não foram "vão se ferrar, seu bando de %$#$%". Ele falou: “Senhor, não os condenes por este pecado."

Gente! Como assim?? Pois é, ele era um homem. Mas um homem com outro nível de espiritualidade. Ele entendia que aquilo ali era pura ignorância de homens que não possuíam o Cristo verdadeiramente revelado. E sabe o que me chama atenção? Cristo fez o mesmo? Sim, fez. Mas quando eu falo desse exemplo de Cristo a alguém, a pessoa diz: aaah, mas era Cristo, né!? Pois é, mas e Estevão? Qual vai ser a desculpa? Ele era um homem, ele não era um dos 12 e mesmo assim se desenvolveu espiritualmente a esse ponto. (Atos 6 e 7)

A grande questão a ser revelada nessa história é que a paz de cristo é diferente da paz que o mundo dá, lembra dessa passagem? (João 14:27) Isso quer dizer que não vamos ter uma vida livre de problemas, mas teremos o Cristo estabelecido dentro de nós a ponto de estarmos em paz frente a uma vida cheia de tribulação. À medida que fomos entendendo a revelação do poder de Cristo, vamos conseguir viver como Estevão. Não importa o quanto nos batam, nós só conseguimos liberar amor, pois é isso que está contido em nós. Um vaso que contém água, quando quebrado, libera água, jamais liberará outra substância.

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